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Gostei....
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.
Hoje já não tenho tanta certeza disso.
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...
perguntarão:
"Quem são aquelas pessoas?"
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!"
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"
E o povo pá quer dinheiro para comprar um carro novo...
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sem mais comentarios
Chegada
CS-TTN - Voo TB0614 - 6 de Setembro
made by INDIGOPROD
veja, o site dos noivos
Como poderíamos viver sem ele. Meus caros amigos, com o Herman Jose sem piada, sem o Tele rural que está de férias, onde os Conteporaneos não têm sempre piada, no meio de uma crise, com risco de apanhar H1N1 e sem dinheiro para gozar ferias, divertiamo-nos como? Viva o Alberto João o palhaço rico que nos faz rir à gargalhada com o seu humor nosense... melhor que Monty Python.
Mas AJJ tem um dom, põem todo o mundo a falar dele, é fantástico. O que seria Portugal sem ele? Seria um pais triste...
Não há como ele para nos fazer rir.
Agora lembrei-me.... ele queria acabar com os regimes totalitaristas? Certo? E a Madeira como é que ficava????
«Parecia uma perdiz, pequeno, todo encolhido, quase nu», recorda um dos homens do esquadrão 122 da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. «Eram muito brancos, pareciam gelatinosos», lembra Pedro, então uma criança perdida entre o fogo da guerra.
O encontro, no norte de Angola, em Outubro de 1962, à beira do rio Luqueia, iria marcar a vida do menino e dos homens que o “adoptaram”. Os militares acolheram Pedro no quartel e quase o matavam com a generosa gastronomia da metrópole. Ensinaram-lhe português, partilharam jogos, criaram laços de afecto que o regresso a Lisboa não poderia cortar. Esta é a história de Pedro Luqueia de Santarém e dos homens que ainda se emocionam quando o reencontram.
«Menino de Angola, Filho da Guerra» é uma grande reportagem de José Carlos Barreto com sonoplastia de Mésicles Helin.
ouça na TSF
Nunca tinha andado num avião militar e fiquei deveras impressionado com este "monstro" que é o Hercules C130. Um pequeno vôo, mas realmente interessante.
Se viemos do nada e vamos acabar em nada o que é que temos a perder... NADA
O que safa é que tenho que ir de avião, e como sou meio maluco por estes bichos, aqui vai mais uma filmagem, mas desta vez vale a pena ver, pois vê se a cidade de Lisboa em todo o seu esplendor.
CS-TNM voo 614 Lis-Bru 4 de Maio de 2009 Cmd Teixeira
Genérico com Seres Humanos
ou ainda em The Real Simpsons
e ainda melhor: as vozes e quem as faz
De repente, o gelo quebrou-se e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo o amiguinho preso e a gelar, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
Como conseguiste fazer isso?
É impossível que tenhas conseguido quebrar o gelo, sendo tu tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o génio Albert Einstein, que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como é que ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- E pode dizer-nos como foi?
É simples - respondeu Einstein - não havia ninguém aqui para lhe dizer que ele não seria capaz.
'Deus fez-nos perfeitos e não escolhe os capacitados:
capacita os escolhidos'.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança.
(Albert Einstein)
Conclusão :
Preocupa-te mais com a tua consciência do que com a tua reputação.
Porque a tua consciência é o que és, enquanto a tua reputação é o que os outros pensam de ti.
E o que os outros pensam, é problema deles.
E há Americanos que julgam que tudo isto é mesmo verdade.
“O mercado parece estar a iniciar uma descida, o lançamento de importante produto parece não estar a responder como planeado, a estratégia fixada parece não estar a dar resultados e lá vem o director-geral, com ar constrangido comunicar ao restante management team que “teve de tomar uma decisão muito difícil e muito dolorosa”: reduzir uma percentagem x dos postos de trabalho.
Logo pelo inicio do texto vemos que é o que se está a passar com muitas empresas. Mas a pedra de toque começa mais á frente com a seguinte frase:
“Ao primeiro sinal de crise, muitas vezes provocadas por más decisões ou ausência delas, a primeira decisão era a redução de headcount”
e acrescenta mais à frente:
“(...) a verdade é que este tipo de decisões é (...) a mais fácil de tomar. É muito mais fácil despedir umas dezenas de colaboradores do que conseguir novos produtos, aumentar as vendas noutros segmentos, ou mesmo reduzir alguns custos evitáveis ou bónus dos ‘quadros’”
Não será esta a base da crise? Não terá sido causada por falsos competentes e pior não está a ser mantida de uma forma artificial? Não estará a continuar a ser uma desculpa para continuar a tapar “o sol com a peneira”
Gostei particularmente desta parte:
“Consciência social é uma das bases da tão propalada responsabilidade social. É estranho que empresas gastem rios de dinheiro a criar uma imagem de boas cidadãs e de preocupação ecológica tomem com tanta facilidade a decisão de despedir os seus trabalhadores. A responsabilidade social começa dentro de casa.”
Pois é, esta foi na muche. Os trabalhadores são sempre a moeda de troca. E quem fez asneira? No pasa nada, ...
A citação a Akiro Morita, fundador da Sony é elucidativa que dizia “não tinha trabalhadores a mais, tinha era negócio a menos”
José Bancaleiro reforça a ideia: “ (...) as empresas devem esgotar todas as todas as alternativas (especialmente aumentar o valor para os clientes e crescer o negócio) que evitem a extinção de postos de trabalhos necessários, até porque (...) o principal factor diferenciador das empresas são as suas pessoas e, na maioria dos casos, prescindir delas é deitar fora talento e conhecimento que não só pode fazer falta mais tarde, como deteriora a imagem (marca) (...)”
Toda esta questão é rematada com uma frase fabulosa: “Costumo dizer que há dois tipos de empresa: As que choram e as que vendem lenços”. Para bom entendedor ....
Aconselho vivamente a ler todo o artigo, publicado Sábado, 28 de Março de 2009 no caderno de economia.
José Bancaleiro, os meus PARABENS.
Curiosidade: Incidente com este avião
Não, não é necessário que seja complexo ou que os críticos digam que é bom. Basta gostar e sabemos que isso acontece quando, ao darmos por nós, verificamos que estávamos bem longe daquele sofá e tínhamos entrado no filme.
Quando isto acontece, dou 5 estrelas ao filme, e borrifo-me nas restantes opiniões. E pode ser um Fellini ou uma outra coisa qualquer.
Este foi um desses filmes. Simples, engraçado, com sentido de humor, irrealizável, conto de fadas, com musica e uma princesa linda... "Ella Echanted" com Anne Hathaway.
"Amor,estou triste porque sou o único brasileiro vivo que nunca viu um disco voador.
Na minha rua todos viram e falaram com seus tripulantes na língua misturada de carioca e de sinais verdes luminescentes que qualquer um entende, pois não?
Entraram a bordo (convidados)voaram por aí por ali, por além sem necessidade de passaporte e certidão negativa de IR, sem dólares, amor, sem dólares. Voltaram cheio de notícias e de superioridade. Olham-me com desprezo benévolo. Sou o pária, aquele que vê apenas caminhão cartaz de cinema, buraco na rua e outras evidências pedestres. Um amigo que eu tenho todas as semanas vai ver o seu disco na praia de Itaipu. Este não diz nada pra mim,de boca, mas o jeito, os olhos! contam de prodígios tornados simples de tão semanais apenas secretos para quem não é capaz de ouvir e de entender um disco. Por que a mim, somente a mim recusa-se o OVNI?Talvez para que a sigla de todo não se perca, pois enfim nada existe de mais identificado do que um disco voador hoje presente em São Paulo, Bahia Barra da Tijuca e Barra Mansa.(Os pastores desta aldeia já me fazem zombaria pois procuro, em vão procuro noite e dia o zumbido, a forma, a cor de um só disco voador.)Bem sei que em toda parte eles circulam: nas praias no infinito céu hoje finito até no sítio de um outro amigo em Teresópolis.Bem sei e sofro com a falta de confiança neste poeta que muita coisa viu extraterrena em sonhos e acordado viu sereias, dragões o Príncipe das Trevas a aurora boreal encarnada em mulher os sete arcanjos de Congonhas da Luz e doces almas do outro mundo em procissão.Mas o disco, o disco?Ele me foge e ride minha busca.
Um passou bem perto (contam)quase a me roçar. Não viu? Não vi.Dele desceu (parece)um sujeitinho furta-cor gentil puxou-me pelo braço: Vamos (ou: plnx),talvez...?Isso me garantem meus vizinhos e eu, chamado não chamado insensível e cego sem ouvidos deixei passar a minha vez.Amor, estou tristinho, estou tristonho por ser o só que nunca viu um disco voador hoje comum na Rua do Ouvidor. "
Carlos Drummont de Andrade
E o nosso tempo esteve tão mau, que assim que aqueceu um pouco foi a locura... As praias encheram-se... em MARÇO e antes da Primavera.
A doideira foi tal que já temos mortes em Março nas nossas praias. O pessoal perde a noção das coisas. Não que eu não goste de praia. Gosto e muito e ainda por cima vivo a 10 minutos de uma das costas mais bonitas do pais, mas não será um exagero? ou serei eu que estou armado em parvo.
Bem pelo menos os centros comerciais deviam estar vazios. Já vi dias de verão com menos pessoas na praia.
Que não seja por isso. Vamos mas é para a praia.
SATA Airbus A320 CS TKJ com o comandante Jorge Gaspar no lugar 27 A voo TP6505 Lisboa-Funchal com partida às 7h30, a 12 de Março de 2009.
Já perceberam agora a pancada? Talvez ainda não, pois digo-vos que estou a escrever este texto enquanto voo sobre o atlântico. Claro que o post não será feito agora, mas mais tarde.... a tecnologia ainda não chegou tão longe.
Mais? Nada... agora é gozar a viagem.
Mas algo aconteceu que me deixou de certo modo surpreendido.
Começou pela população que estava destinada a ver os espectáculo... juro que nunca tinha visto... tantas lésbicas por metro quadrado. Eram aos montes. Atenção que não sou homofóbico e não tenho nada contra opções sexuais diferentes. Mas fiquei surpreendido e sem saber por quê?
Antes dos espectáculo começar, fui observando e realmente tinha razão. Algum me disse "a Simone é sapatão...." (termo brasileiro e popular para lésbica). Por mim tudo bem, nada contra. Até pensei que a Simone poderia ser uma porta bandeira para a causa homosexual feminina.
Mas ainda fiquei mais surpreendido com o espectáculo. Não havia duvida, não pode haver, ou então o cinismo seria muito grande. A Simone e a ZD (Zelia Duncan) aparentavam realmente ser namoradas. E davam a indicar uma grande cumplicidade.
Depois do espectáculo vim investigar e descobri alguns blog's a fazer referência ao tema:
as vossas vizinhas e a maria papoila e entre abri a porta para um mundo realmente diferente do meu. Cheio de sinais e códigos próprios mas que se calhar se cruza comigo muito mais frequentemente do eu supunha.
Foi realmente uma noite de surpresas, mas no final continuo fã da Simone e mais ainda da ZD. Era bom que a felicidade que demonstraram em palco fosse mais contagiosa...
Foi um grande espectáculo.
Na realidade a desconfiança é um mal que afecta muita gente e é realmente mau. Segundo uma sondagem, citada neste artigo, os portugueses são um dos povos mais desconfiados da Europa.
Se nós virmos bem o que se passa no nosso dia-a-dia, somos realmente desconfiados. Não há nada que seja feito que tenhamos uma crítica de desconfiança. Se alguém nos diz alguma coisa, ficamos de pé atrás. Se for boa, só pode ser mentira, se for má, então deve ser exagero.
Mas onde é que a desconfiança nos leva? A mentir, sem margem para duvida. Sim porque não são só os outros que são desconfiados. Nós também somos. Podemos dizer que somos desconfiados porque não nos dão razão para confiar. Mas ao termos esta atitude vamos criar desconfiança nos outros. E como somos desconfiados, mentimos para que não desconfiem... mas como mentimos, também sentimos que os outros também nos mentem e... desconfiamos.
Este ciclo não pára. E depois como vivemos num ambiente de desconfiança e de mentira, somos inquisidores. E isto não pára.
"... se nos aparece à frente uma pessoa que está sempre a desconfiar de nós, que não acredita em nós, que testa tudo aquilo que lhe dizemos - o que nos apetece fazer? Naturalmente, engana-la. Se ela não acredita no que lhe dizemos, de que vale dizer-lhe a verdade? Ora isto também é válido para aqueles de quem desconfiamos. Se não confiamos neles, eles tenderão a enganar-nos"
Sentimos todos os dias esta situação. Alguém acredita que nas nossas profissões exista alguém verdadeiro... Não, e desconfiamos. O comercial é o tipo que nos engana para nos vender alguma coisa, o técnico engana-nos porque não sabe o que faz, o colega engana-nos porque quer o nosso lugar e brilhar junto ao chefe, ..etc ... etc.
Mas será que todo o mundo é mentiroso e desconfiado, ao mesmo tempo. E se dissermos que o que afirmamos é a verdade. Aí tudo o mundo desconfia.
É um processo sem fim.
Mas eu não quero contribuir para este circo. Claro que estão desconfiados... Mas também não sou naif o crédulo. Lá estão outra vez a desconfiar....
Existe sempre um equilíbrio possível, e temos que correr riscos e dar sempre uma oportunidade, não sendo DESCONFIADO.
Nesse mesmo artigo, o José António Saraiva descreveu sublimemente aquilo em que acredito e pratico:
"Nas relações com as crianças é muito fácil testar este tipo de reacções. Tive sempre com os meus filhos uma relação de confiança. Por principio acreditava no que me diziam. Claro que às vezes percebia que não estavam a dizer-me a verdade. Os miúdos raramente dizem sempre a verdade. Mas eu fingia acreditar neles. E sentia que eles ficavam com problemas de consciência. Se eu lhes dissesse: «Isto é mentira! Diz-me a verdade ou ficas de castigo» eles provavelmente ficariam na sua e até se vangloriariam de ter enganado o pai. Mas como eu aparentemente acreditava, sentiam-se desarmados ... e culpados. E em diversas ocasiões acabaram por me dizer mais tarde: «Pai, eu disse-te aquilo mas não era verdade». E assim foram-se habituando a ser verdadeiros"
Acreditem (não desconfiem...) que funciona. E não só com os filhos, sempre funcionei assim, e tive inclusive um caso profissional, que fui claramente enganado por um colaborador. Mas não tive que fazer muito para resolver o caso. Quando soube que descobri a mentira, e que tinha confiado nele e que me tinha enganado, despediu-se envergonhado.
Mas o melhor resultado de ser assim, é que compensa e conseguimos ser mais felizes, pois não andamos com uma cruz em cima de nós, sempre a olhar sobre o ombro para não sermos enganados.
Pois bem, o acaso levou-me a esta terra, o Lousal, terra de mineiros, e com uma história riquíssima. Com uma bela albergaria -Santa Barbara dos Mineiros e com um restaurante muito bom (Armazém Central), estaríamos perante mais uma aldeia em Portugal onde vários factores de qualidade se conjugavam. Mas esta terra é especial. Assente em cima de uma mina, não é uma aldeia normal, mas sim um "couto mineiro" propriedade da SAPEC - Fundação Fréderic Velge. Hoje com as minas encerradas, transformou-se no museu em homenagem aos mineiros e num centro de ciência viva.
Foi durante o almoço que começou a surpresa e quando numa das mesas, um grupo de homens começou a cantar:
Foi espantoso, como aqueles homens, antigos mineiros vim a saber depois, colocavam a alma quando cantavam. E o Amor que tinham por Lousal e o espírito de camaradagem que existia entre os mineiros, e que perdura até hoje entre os sobreviventes (cerca de 8).
Um dos principais animadores, é o Sr Manuel João Vaz, antigo mineiro (com as funções de electricista na mina), que é de uma inteligência e sagacidade raras. Quando terminei o almoço, fui dar os parabéns ao grupo. Só sei que me deixei ficar à conversa com o referido Sr. e fiquei espantado com as suas histórias, com o Amor à sua terra e a sua alma mineira.
O Lousal é terra obrigatória de visita e mais obrigatória é ter chegar à fala com o Manuel João (todos o conhecem). É que além das qualidades já enunciadas ainda é poeta:
.
Ó Lousal, terra sem par, foste a terra onde eu nasci,
ande lá por onde andar, eu não me esqueço de ti.
Lá dos tempos de menino, lembro o bairro da Estação,
os Quartéis, a Direcção, lembro o bairro do Serrinho,
São Jorge e o Barranquinho e o São Bernardo e as Oliveiras,
Salão, o bairro das Palmeiras e a Procissão a passar,
lembro as minhas brincadeiras.
Ó Lousal, terra sem par,
lembro eu os Quartelinhos, lembro o bairro dos Solteiros,
lembro os amigos mineiros que ficaram pelo caminho,
lembro também o carrinho puxado por um jumento.
Lembro-te a todo o momento, esteja aqui ou esteja ali,
não me sais do pensamento, foste a terra onde eu nasci.
Lembro o bairro de São João, lembro o bairro dos Carrascos,
lembro a erva, vejo os pastos, sinto grande comoção,
lembro no meu coração o edifício da escola,
lembro o campo da bola, lembro a malta a jogar.
estás sempre presente em mim, ande lá por onde andar.
Lembro a mina, lembro a ponte e lembro a trituração,
a oficina e a serração e as toldas ao pé da ponte,
lembro o minério e o monte, o escritório e o hospital,
o armazém e a Central.
Lembro tudo como vi, vou lembrar para toda a vida,
eu não me esqueço de ti.
.
Manuel João Vaz, lousalense, 1994
Voltarei ao tema....
Este encontro contou com a participação de 6 academias com crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos de idade, dividido em dois escalões, minis (dos 5 aos 7 anos) e escolas (dos 8 aos 10 anos).
Em ambos os escalões é usado um sistema de todos contra todos e não existe qualquer classificação final, trata-se simplesmente de um convívio com jogos entre as diversas academias.
A nossa academia, voltou a participar em mais um encontro de academia com equipas em ambos os escalões, sendo que no caso do escalão de escolas apresentamos duas equipas denominadas de A e B com o objectivo de podermos levar o maior número de alunos ao evento bem como possibilitar-lhes o maior tempo possível em jogo.
Contámos com a participação de 22 alunos, sendo 8 minis e 14 escolas.
No escalão de Minis os resultados foram os seguintes:
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS - 5
Marcadores: Vasco Camacho (3), Mafalda Santos e Beatriz Faria
FORTE DA CASA - 2
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS - 3
Marcadores: Francisco Tiago (2) e Mafalda Santos
RIO MAIOR - 1
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS - 3
Marcadores: Vasco Camacho, Francisco Tiago e Tomás Teixeira
BOM RETIRO - 0
No escalão de Escolas os resultados foram os seguintes:
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS A - 4
Marcadores: Ruben Almeida (2), José Diogo (2)
FERREIRA DO ZÊZERE - 2
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS B - 4
Marcadores: Diogo Gomes, Guilherme Militão e Mafalda Santos
RIO MAIOR - 1
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS A - 4
Marcadores: Ruben Almeida, Gonçalo Mimoso (2) e José Diogo
RIO MAIOR - 2
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS B - 7
Marcadores: Martim Neves (2), Carlos Alves (2), Diogo Gomes (2) e Bernardo Ferreira
CALDAS - 0
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS A - 2
Marcadores: Gonçalo Mimoso (2)
FORTE DA CASA - 3
C.R.C.QUINTA DOS LOMBOS B - 8
Marcadores: Diogo Gomes (4), Martim Neves (2), Filipe Nobre e Guilherme Militão
FERREIRA DO ZÊZERE - 0
Agradecimento muito especial aos cerca de 40 familiares e amigos que nos acompanharam nesta longa viagem, á Câmara Municipal de Cascais e ao seu motorista, Sr. Júlio Manuel Moreira, que nos "transportou" até Ferreira do Zêzere, com um profissionalismo exemplar mantendo um excelente relacionamento com todos nós.
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
Em primeiro tornei-me um leitor assíduo deste autor, do qual já li todos os livros. É o único autor de quem li todos os livros, e a em cada um sou surpreendido.
"A vida num sopro" foi uma viragem muito inteligente e interessante em relação aos últimos 3 livros. Voltou à formula de "A filha do Capitão" (o melhor romance até agora) e desviou-se da linha CODEX, FORMULA DE DEUS (a melhor abordagem sobre o tema que jamais li) e SÉTIMO SELO (o livro menos bom do conjunto, desculpe me dizer...).
Mas o JRS tem uma formula de escrita fantástica. A sua técnica prende-nos, sem nunca nos aborrecer. São livro "grossos" e "pesados", mas só no seu aspecto, pois devoram-se com uma velocidade e com um prazer ímpares.
Mas a sua técnica, que eu acho fantástica, faz uma coisa que realmente me prende. Não houve nenhum dos seus livros, em que eu não aprendesse bastante. Senão vejamos, de uma maneira muito simplificada:
- A Ilha das Trevas - A história atribulada de Timor
- A filha do Capitão: Portugal inicio do século / 1ª Guerra Mundial
- CODEX - A historia de Cristóvão Colombo e a teoria a ela associada
- A Formula de Deus - A relação entre Deus e a Ciência
- Sétimo Selo - A problemática do petróleo e da poluição
- A Vida num sopro - Portugal nos anos 30, a PIDE (PVDE) e a Guerra de Espanha
Sobre este ultimo livro, achei magnifico a abordagem sobre as atrocidades da Guerra de Espanha - os fuzilamentos arbitrários, a legião estrangeira; O inicio da ditadura em Portugal - o inicio das atrocidades da PIDE, que muitos querem esquecer, mas nunca o devemos fazer; e a tacanhez e atraso do nosso povo, que ainda hoje se nota.
Tudo através de uma História de Amor simples mas muito realista. A passos tantos pensei de repente que estava perante Romeu e Julieta, ou ainda, como é que o JRS vai desfazer o novelo... Mas com mestria acabou e fechou o livro de uma maneira elegante, triste é certo, mas muito bem. (Confesso que gostaria de um fim mais feliz...´)
E Agora, estou sem livro para ler. JRS quando é que sai o próximo??
Mais uma vez PARABÉNS
É um livro obrigatório
Comentando o que o meu amigo SANTO disse no seu BLOG
Nunca esquecer que a vida é caprichosa. Por muitos livros que possamos ler ou filmes que vejamos, e mesmo por muitas semelhanças que encontremos, são apenas coincidências com o passado. Coincidências essas fortuitas ou provocadas por nós. A vida é muito mais rica e tem muito mais surpresas.
Temos que nos deixar levar por ela e saborea-la a cada dia que passa. Não vale a pena ficar com pena do passado, quer viver todo o presente ou moldar o futuro. Temos que SABER VIVER cada dia com o prazer de estarmos vivos, com saúde e gostarmos daquilo que fazemos.
Só sabendo ser felizes é que a vida pode deixar de parecer ser um simples sopro (que não deixa de ser verdade) e passar a ser algo que nos encha plenamente.
Quantos amores ficaram para trás? Mas quantos ainda podemos encontrar?
Quantas coisas ficaram por fazer? Mas quantas já fizemos? E quantas ainda vamos fazer?
Temos que pensar que o passar do tempo não nos envelhece, Dá nos Sapiência, Sabedoria, Experiência, Conhecimento. Quem souber aproveitar esta magia, viverá muito melhor.
Viva a Vida
O Universo
e a
Estupidez Humana
E não estou seguro quanto ao primeiro
Albert Einstein